2019-08-07

Os Erros que continuamos a cometer em autoestrada



Velocidade excessiva, o uso do telemóvel e o incumprimento da distância de segurança são os erros mais comuns de quem conduz em autoestrada. Todos eles colocam não só a própria vida em jogo como a dos outros!
 
Pelas características da autoestrada somos induzidos a uma sensação de segurança. As vias largas, o piso em boas condições e a visibilidade alargada contribuem para esta sensação de segurança e “à vontade”, que nos leva muitas vezes a facilitar.
 
Pelo terceiro ano consecutivo, o “Observatório Sobre o Comportamento dos Condutores na Rede de Autoestradas” permitiu sinalizar fatores de risco e interpretar hábitos de condução naquelas vias.
 
O estudo realizado numa das mais movimentadas autoestradas da Península Ibérica incidiu sobre uma amostra de 44 mil veículos ligeiros e 12 mil pesados, com cinco conclusões fundamentais:
 
1 – Velocidade: mantém-se a tendência para ultrapassar os limites legais de velocidade; mais de 30% dos veículos observados circulavam em excesso de velocidade, a maior parcela ultrapassava em 10 km/h o limite imposto.
O bom estado do piso e as vias desafogadas favorecem a sensação de segurança na condução, mas a velocidades elevadas os perigos aumentam.
 
2 – À imagem do que indicava o estudo realizado no ano passado, um número significativo de automobilistas descura a utilização dos piscas em autoestrada, sobretudo nas ultrapassagens. Segundo dados do Observatório de 2019, 65,1% dos condutores não sinaliza corretamente aquela manobra, número que traduz um aumento de 12% relativamente aos resultados de 2018.
Estudos provam que a 50km/h dispomos de um ângulo de visão de 180º, o suficiente para antecipar perigos. Mas à medida que a velocidade aumenta, o campo de visão reduz-se. E de forma proporcional. A 100 km/h  o ângulo de visão à nossa frente já é de apenas 42º; um automobilista que circule em autoestrada a 150 km/h terá a sua visibilidade reduzida a apenas 18º
 
3 – Respeitar a distância de segurança em autoestrada, onde se praticam velocidades mais elevadas do que noutras vias, permite antecipar qualquer emergência. Conclui-se neste estudo que 15% dos veículos ligeiros circula sem preocupação em manter distâncias mínimas para o carro da frente.
A importância da distância de segurança em autoestrada explica-se com números: tende em conta os 0,75 segundos que é o tempo médio de reação de uma pessoa saudável, quando circulamos a 120 km7h, antes de proceder a uma travagem de emergência já percorremos quase 25 metros, a que temos que somar os mais de 60 metros que um automóvel vai necessitar até à imobilização completa.
 
4 – Em 2018, mais de 20% das vítimas mortais em acidentes de viação não usava o cinto de segurança. No relatório deste ano, 0,2% dos condutores observados não dispunham daquele dispositivo, o que corresponde a uma redução de mais de 50% em relação aos dados do ano transato.
Em 2018, mais de 20% das vítimas mortais em acidentes de viação não usava o cinto de segurança.
 
5 – Ao contrário, o uso do telefone ao volante aumentou: 4,2% dos condutores continuam a dispensar os préstimos dos sistemas mãos-livres para efetuar ou receber chamadas telefónicas, uma subida de 0,8%, relativamente a 2018.
Estudos realizados permitem concluir que marcar um número de contacto num telemóvel, a uma velocidade de 120 km/h equivale a percorrer 429 metros de autoestrada de olhos fechados.

Os Erros que continuamos a cometer em autoestrada





2019-08-07



Velocidade excessiva, o uso do telemóvel e o incumprimento da distância de segurança são os erros mais comuns de quem conduz em autoestrada. Todos eles colocam não só a própria vida em jogo como a dos outros!
 
Pelas características da autoestrada somos induzidos a uma sensação de segurança. As vias largas, o piso em boas condições e a visibilidade alargada contribuem para esta sensação de segurança e “à vontade”, que nos leva muitas vezes a facilitar.
 
Pelo terceiro ano consecutivo, o “Observatório Sobre o Comportamento dos Condutores na Rede de Autoestradas” permitiu sinalizar fatores de risco e interpretar hábitos de condução naquelas vias.
 
O estudo realizado numa das mais movimentadas autoestradas da Península Ibérica incidiu sobre uma amostra de 44 mil veículos ligeiros e 12 mil pesados, com cinco conclusões fundamentais:
 
1 – Velocidade: mantém-se a tendência para ultrapassar os limites legais de velocidade; mais de 30% dos veículos observados circulavam em excesso de velocidade, a maior parcela ultrapassava em 10 km/h o limite imposto.
O bom estado do piso e as vias desafogadas favorecem a sensação de segurança na condução, mas a velocidades elevadas os perigos aumentam.
 
2 – À imagem do que indicava o estudo realizado no ano passado, um número significativo de automobilistas descura a utilização dos piscas em autoestrada, sobretudo nas ultrapassagens. Segundo dados do Observatório de 2019, 65,1% dos condutores não sinaliza corretamente aquela manobra, número que traduz um aumento de 12% relativamente aos resultados de 2018.
Estudos provam que a 50km/h dispomos de um ângulo de visão de 180º, o suficiente para antecipar perigos. Mas à medida que a velocidade aumenta, o campo de visão reduz-se. E de forma proporcional. A 100 km/h  o ângulo de visão à nossa frente já é de apenas 42º; um automobilista que circule em autoestrada a 150 km/h terá a sua visibilidade reduzida a apenas 18º
 
3 – Respeitar a distância de segurança em autoestrada, onde se praticam velocidades mais elevadas do que noutras vias, permite antecipar qualquer emergência. Conclui-se neste estudo que 15% dos veículos ligeiros circula sem preocupação em manter distâncias mínimas para o carro da frente.
A importância da distância de segurança em autoestrada explica-se com números: tende em conta os 0,75 segundos que é o tempo médio de reação de uma pessoa saudável, quando circulamos a 120 km7h, antes de proceder a uma travagem de emergência já percorremos quase 25 metros, a que temos que somar os mais de 60 metros que um automóvel vai necessitar até à imobilização completa.
 
4 – Em 2018, mais de 20% das vítimas mortais em acidentes de viação não usava o cinto de segurança. No relatório deste ano, 0,2% dos condutores observados não dispunham daquele dispositivo, o que corresponde a uma redução de mais de 50% em relação aos dados do ano transato.
Em 2018, mais de 20% das vítimas mortais em acidentes de viação não usava o cinto de segurança.
 
5 – Ao contrário, o uso do telefone ao volante aumentou: 4,2% dos condutores continuam a dispensar os préstimos dos sistemas mãos-livres para efetuar ou receber chamadas telefónicas, uma subida de 0,8%, relativamente a 2018.
Estudos realizados permitem concluir que marcar um número de contacto num telemóvel, a uma velocidade de 120 km/h equivale a percorrer 429 metros de autoestrada de olhos fechados.

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